Acesso Restrito Rio de Janeiro, 28 de Março de 2024
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Revista Anjos do Picadeiro 03 – dezembro 2000

Publicação do Teatro de Anônimo e Casa – Centro de Referência do Ator, da Cultura Popular e do Circo

Artigos

O palhaço e a construção de uma sociedade mais alegre, afetiva e generosa
Uma palhaçada que o carioca merece: as artes do circo no Rio de Janeiro
Conto de abertura
…e tudo não passou de uma grande palhaçada!!!
Um pouco de história não faz mal a ninguém…
Territórios ocupados
Chacovachi
Noite argentina na Lapa
Ocupando territórios ou elementos para um reflexão sobre o ofício do palhaço
Le o Bassi
Aéreos
Falando sobre a técnica
Tribos
Vida de Anjo



Revista do Teatro de Anônimo – 1998

Indice

A Pré-história
Flashs da Cidade
A Palavra
Grupo
Roda Saia Gira Vida
Técnica
Anônimo Hoje
A Rua – Um Velho Novo Espaço
Produção – Um Projeto Auto Sustentável
Circo Teatro – Novos Circenses
Clow – Anjos do Picadeiro
Entrevista
Projeto Social
Homenagens

 

 

Dib Carneiro Neto


(**) Bernardes: O que o levou à criação do prêmio Troféu Caneca Pecinha É a Vovozinha?

(*) Dib: Depois da pandemia com seu isolamento social que assolou o meio teatral, o ano de 2022 voltou com as apresentações presenciais e eu senti, no fim do ano, ao escrever o balanço retrospectivo que sempre faço (com o melhor do que vi ao longo de cada ano), pensei assim: essa brava gente que sobreviveu e conseguiu estar de volta merece uma homenagem especial desta vez, pois foi um ano muito emocionante e comovente de retomada das plateias mirins dentro dos teatros. Assim, veio a ideia de mandar fazer canecas com a logomarca do meu site Pecinha É a Vovozinha e presentear singelamente “os melhores do ano”. A repercussão foi incrível e eu me emocionei demais ao ver a receptividade tão grande ao meu simples e afetivo gesto de tributo. E desde aí já comecei a ouvir da classe teatral que eu deveria fazer sempre a entrega das canecas.

Bernardes: Como reage o público que participa dessa premiação (atores, técnicos)? Há, por exemplo, uma crítica por você selecionar tudo sozinho? Ou crítica das pessoas cujos  espetáculos você não vê?

Dib: As reações da classe são sempre muito calorosas, receptivas, entusiasmadas, comovidas. Pedem que vire um prêmio feito presencialmente no teatro, me cumprimentam muito pela resistência e iniciativa, valorizam demais o meu gesto e retribuem postando fotos das canecas, fazendo publicações muito lindas nas redes sociais. Isso muito me impulsiona e me enche de esperança. Imagino, sim, que, entre eles, deve haver um ou outro que fique ressentido por eu não ter conseguido ver seus espetáculos e que me julguem e me condenem considerando o prêmio de um jurado só. Mas isso nunca chega a mim. Se falam, falam pelas costas. O que eu sempre digo nas gravações é que “cada um que dê a importância que quiser para o troféu caneca”, pois é mesmo, de fato, a avaliação pessoal de um crítico só. Não vou deixar de fazer o que quero a esta altura de minha vida de crítico sexagenário só por medinho de possíveis haters, pois esses sempre existirão e nunca me afetarão.

Quais são as perspectivas da continuação desse prêmio, uma vez que não temos grandes premiações no cenário atual?

Dib: Recebo muitas sugestões para que vire uma festa presencial, realizada em um teatro, e prometo pensar no assunto. Faltam apoiadores, patrocinadores para um prêmio voltado exclusivamente para isso, como havia em São Paulo durante anos (Coca-Cola, Panamco, Femsa, Prêmio São Paulo). A volta disso seria muito, muito urgente. As empresas precisam voltar seus olhares para essa arte voltada para as infâncias e entender o quanto ela precisa desse incentivo, desse reconhecimento em forma de festa com troféus. Mas, no caso do meu troféu-caneca, ainda acho que ampliar sua forma de ser feito seria desvirtuar o jeito singelo e simples como nasceu. É uma caneca, um crítico, um site, reconhecendo de forma online os melhores de cada ano, apenas isso – e já é muito. Me sinto útil, ativo, resistente e orgulhoso dessa caneca do jeito que ela é. Goste quem gostar.

(*) Dib Carneiro Neto: autor e jornalista. Crítico de espetáculos teatrais e responsável pela criação do site Pecinha é a Vovozinha. http://www.pecinhaeavovozinha.com.br/

(**) Bernardes, Antonio Carlos: diretor, produtor, ator. Autor do livro A Vontade como Princípio da Ação, a história do Centro de Demolição e Construção do Espetáculo. Responsável pelo site do Centro Brasileiro de Teatro para a Infância e Juventude.


Com o término das premiações para o Teatro para Crianças e Jovens, em São Paulo, o crítico Dib Carneiro Neto, que já havia criado o site Pecinha é a Vozinha, criou com recursos próprios o Troféu Caneca Pecinha é a Vozinha

Em seu site, o crítico elege primeiramente, dentre os espetáculos apresentados na cidade de são Paulo, 10 finalistas em nove categorias e, em seguida, numa cerimônia online, divulga os 3 profissionais de cada categoria que receberão a simbólica caneca-troféu. Assim “desde o fim do isolamento da pandemia, essa é a minha forma, já de homenagear afetivamente essa brava classe que luta para preservar viva a arte teatral de censura livre”, declara o crítico.

Concorreram ao Prêmio Caneca, nesta segunda edição, 34 espetáculos que realizaram suas temporadas em 2023. A cerimonia realizada em 26.02.2024, pode ser vista pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=m2vpIsUauTk

Espetáculos

Indicados:
A Grande Questão
Aqui Tem Vida Demais
Cadê o Sobrevento: 20 Anos Depois
Entre Mundos
E o Zé, Quem É?
Samaúma: Árvore Mãe
Sobre o Voar
Valentim Valentinho
Voz de Vó
Zebra Sem Nome

Vencedores:

A Grande Questão (Cia De Feitos)
Samaúma: Árvore Mãe (Cia da Tribo)
Valentim Valentinho (Fran Ferraretto)



Diretores

Indicados:
Carlos Canhameiro (A Grande Questão)
Carú Lima e Tuna Serzedello (Eu não Sou só Isso)
Elisa Rossin (Entre Mundos)
Fabiano Lodi (Um Dia, um Rio)
Fábio Brandi Torres (A Princesa e o Mar)
Fernando Kinas (Os Números e a Vida)
Luiz André Cherubini (Cadê o Sobrevento: 20 Anos Depois)
Marcelo Várzea e Erika Rodrigues (Valentim Valentinho)
Maristela Chelala (Sobre o Voar)
Wanderley Piras (Samaúma: Árvore Mãe)

Vencedores:
Carlos Canhameiro (A Grande Questão)
Marcelo Várzea e Erika Rodrigues (Valentim Valentinho)
Wanderley Piras (Samaúma: Árvore Mãe)

Dramaturgias

Indicados:
Bruno Canabarro (Aqui Tem Vida Demais)
Christine Rohrig (O Sorriso de Ana)
Fernando Kinas (Os Números e a Vida)
Fran Ferraretto (Valentim Valentinho)
Giovana Arruda e Karol Garrett (A Princesa dos Caminhos)
Marcelo Romagnoli (Samaúma: Árvore Mãe e Eduka)
Marcello Airoldi (E o Zé, Quem É?)
Maria Shu (Zebra Sem Nome)
Maristela Chelala (Sobre o Voar)
Sara Antunes (Voz de Vó)

Vencedores:

Fran Ferraretto (Valentim Valentinho)

Marcello Airoldi (E o Zé, Quem É?)
Sara Antunes (Voz de Vó)



Atores

Indicados:
André Capuano (E o Zé, Quem É?)
André Torquato (Valentim Valentinho)
Antonia Pethit* (Alice no Pequeno Grande Quarto das Maravilhas) *drag de Gustavo Zanela
Demian Pinto (Voz de Vó)
Gabriel Bodstein (Entre Mundos)
Gilson de Barros (As Aventuras de Pinóquio)
Gui Calzavara (Voz de Vó)
Mateus Ribeiro (Bob Esponja, o Musical)
Pedro Inoue (O Sorriso de Ana)
Tiago Real (Remetente: Gandhi)
Wesley Leal (Hoje Tem Festa no Céu)

Vencedores:

Gilson de Barros (As Aventuras de Pinóquio)
Mateus Ribeiro (Bob Esponja, o Musical)
Pedro Inoue (O Sorriso de Ana)



Atrizes

Indicados:
Antonia Mattos (Noite de Brinquedo no Terreiro de Yayá)
Bibi Valverde (Kafka e a Boneca)
Carolina Parra (E o Zé, Quem É?)
Danielle Winits (O Mágico de Oz)
Gabriela Cerqueira (Entre Mundos)
Milene Perez (Samaúma: Árvore Mãe)
Naira Carneiro (À Beira do Sol)
Nathalia Lorda (Remetente: Gandhi)
Raíssa Bueno (O Pequeno Dom Quixote)

Vencedores:

Carolina Parra (E o Zé, Quem É?)
Milene Perez (Samaúma: Árvore Mãe)
Raíssa Bueno (O Pequeno Dom Quixote)



Figurinos

Indicados:

Felipa Damasco (Zebra Sem Nome)
Felipe Cruz (Aqui Tem Vida Demais)
Francisco Leite (Canções para Afastar o Medo)
Gustavo Zanela (Alice no Pequeno Grande Quarto das Maravilhas)
João Pimenta (Cadê o Sobrevento: 20 Anos Depois)
Kleber Montanheiro (A Princesa e o Mar e Um Dia, um Rio)
Marcio Vinicius (Pindorama Modernista e Hoje Tem Festa no Céu)
Marichilene Artisevskis (O Passarinho que Não Sabia Voar)
Priscila Soares (O Pequeno Dom Quixote)
Silvana Marcondes (Noite de Brinquedo no Terreiro de Yayá e Os Números e a Vida)

Vencedores:
Felipe Cruz (Aqui Tem Vida Demais)
Priscila Soares (O Pequeno Dom Quixote)
Silvana Marcondes (Noite de Brinquedo no Terreiro de Yayá e Os Números e a Vida)



Cenografias

Indicados:
Carol Bucek (E o Zé, Quem É?)
Dino Soto, Thiago Mello Paiva e Wanderley Piras (Samaúma: Árvore Mãe)
Karlla de Luca (As Aventuras de Pinóquio)
Lucas Rodrigues (Maria dos Céus)
Marcio Macena (Valentim Valentinho)
Marco Lima (Kafka e a Boneca e Quase de Verdade)
Marisa Bentivegna (Eduka, Brun Blàa e O Passarinho que Não Sabia Voar)
Rodolfo Amorim – Aqui Tem Vida Demais
Telumi Hellen (Cadê o Sobrevento: 20 Anos Depois)
Zé Valdir Albuquerque (A Pequena Semente do Tempo) e com Carlos Canhameiro (A Grande Questão)

Vencedores:

Carol Bucek (E o Zé, Quem É?)
Lucas Rodrigues (Maria dos Céus)
Marco Lima (Kafka e a Boneca e Quase de Verdade)

Trilhas Sonoras

Indicados:

Alex, Max e Thomas Huszar (Entre Mundos)
Felipe Gomes Moreira (Zebra Sem Nome) e com Thomas Huszar (Um Dia, Um Rio)
Gabi Queiroz, Demian Pinto e Bruno Canabarro (Aqui Tem Vida Demais)
Guga Stroeter (Hoje Tem Festa no Céu)
Gustavo Finkler e Renata Matar (Brun Blàa)
Gustavo Kurlat e André Bedurê (Pindorama Modernista)
Jonathan Silva e Lincoln Antonio (Noite de Brinquedo no Terreiro de Yayá)
Morris (O Passarinho Que Não Sabia Voar)
Natalia Sarante (Canções para Afastar o Medo)
Tata Fernandes (Eduka)

Vencedores:

Alex, Max e Thomas Huszar (Entre Mundos)
Gustavo Finkler e Renata Matar (Brun Blàa)
Tata Fernandes (Eduka)

Desenhos de Luz

Indicados:
Aline Santini (E o Zé, Quem É? e Quase de Verdade)
César Pivetti (Valentim Valentinho)
Daniel Gonzalez (Aqui Tem Vida Demais)
Gabriel Greghi (Entre Mundos)
Lucas Rodrigues (O Mágico de Oz, o Musical e Maria dos Céus)
Marisa Bentivegna (O Passarinho que Não Sabia Voar e Eduka)
Matheus Brant (Zebra Sem Nome)
Vini Hideki (O Pequeno Dom Quixote)
Wagner Pinto (Voz de Vó)

Vencedores:
Daniel Gonzalez (Aqui Tem Vida Demais)
Matheus Brant (Zebra Sem Nome)
Ricardo Silva (Samaúma: Árvore Mãe)



Revelações do Ano

Vencedores:

Bibi Valverde (atriz em Kafka e a Boneca)
Bruno Canabarro (dramaturgia em Aqui Tem Vida Demais)
Leonardo Ventura (diretor em O Sorriso de Ana)


Com o término das premiações para o Teatro para Crianças e Jovens, em São Paulo, o crítico Dib Carneiro Neto, que já havia criado o site Pecinha é a Vozinha, criou com recursos próprios o Troféu Caneca Pecinha é a Vozinha

Em seu site, o crítico elege primeiramente, dentre os espetáculos apresentados na cidade de são Paulo, 10 finalistas em nove categorias e, em seguida, numa cerimônia online, divulga os 3 profissionais de cada categoria que receberão a simbólica caneca-troféu. Assim “desde o fim do isolamento da pandemia, essa é a minha forma, já de homenagear afetivamente essa brava classe que luta para preservar viva a arte teatral de censura livre”, declara o crítico

A cerimonia pode ser vista pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=_sYAeHVy52s


Espetáculos

Indicados:
A Grande Questão
Aqui Tem Vida Demais
Cadê o Sobrevento: 20 Anos Depois
Entre Mundos
E o Zé, Quem É?
Samaúma: Árvore Mãe
Sobre o Voar
Valentim Valentinho
Voz de Vó
Zebra Sem Nome

Vencedores:

A Grande Questão (Cia De Feitos)
Samaúma: Árvore Mãe (Cia da Tribo)
Valentim Valentinho (Fran Ferraretto)



Diretores

Indicados:
Carlos Canhameiro (A Grande Questão)
Carú Lima e Tuna Serzedello (Eu não Sou só Isso)
Elisa Rossin (Entre Mundos)
Fabiano Lodi (Um Dia, um Rio)
Fábio Brandi Torres (A Princesa e o Mar)
Fernando Kinas (Os Números e a Vida)
Luiz André Cherubini (Cadê o Sobrevento: 20 Anos Depois)
Marcelo Várzea e Erika Rodrigues (Valentim Valentinho)
Maristela Chelala (Sobre o Voar)
Wanderley Piras (Samaúma: Árvore Mãe)

Vencedores:
Carlos Canhameiro (A Grande Questão)
Marcelo Várzea e Erika Rodrigues (Valentim Valentinho)
Wanderley Piras (Samaúma: Árvore Mãe)

Dramaturgias

Indicados:
Bruno Canabarro (Aqui Tem Vida Demais)
Christine Rohrig (O Sorriso de Ana)
Fernando Kinas (Os Números e a Vida)
Fran Ferraretto (Valentim Valentinho)
Giovana Arruda e Karol Garrett (A Princesa dos Caminhos)
Marcelo Romagnoli (Samaúma: Árvore Mãe e Eduka)
Marcello Airoldi (E o Zé, Quem É?)
Maria Shu (Zebra Sem Nome)
Maristela Chelala (Sobre o Voar)
Sara Antunes (Voz de Vó)

Vencedores:

Fran Ferraretto (Valentim Valentinho)

Marcello Airoldi (E o Zé, Quem É?)
Sara Antunes (Voz de Vó)



Atores

Indicados:
André Capuano (E o Zé, Quem É?)
André Torquato (Valentim Valentinho)
Antonia Pethit* (Alice no Pequeno Grande Quarto das Maravilhas) *drag de Gustavo Zanela
Demian Pinto (Voz de Vó)
Gabriel Bodstein (Entre Mundos)
Gilson de Barros (As Aventuras de Pinóquio)
Gui Calzavara (Voz de Vó)
Mateus Ribeiro (Bob Esponja, o Musical)
Pedro Inoue (O Sorriso de Ana)
Tiago Real (Remetente: Gandhi)
Wesley Leal (Hoje Tem Festa no Céu)

Vencedores:

Gilson de Barros (As Aventuras de Pinóquio)
Mateus Ribeiro (Bob Esponja, o Musical)
Pedro Inoue (O Sorriso de Ana)



Atrizes

Indicados:
Antonia Mattos (Noite de Brinquedo no Terreiro de Yayá)
Bibi Valverde (Kafka e a Boneca)
Carolina Parra (E o Zé, Quem É?)
Danielle Winits (O Mágico de Oz)
Gabriela Cerqueira (Entre Mundos)
Milene Perez (Samaúma: Árvore Mãe)
Naira Carneiro (À Beira do Sol)
Nathalia Lorda (Remetente: Gandhi)
Raíssa Bueno (O Pequeno Dom Quixote)

Vencedores:

Carolina Parra (E o Zé, Quem É?)
Milene Perez (Samaúma: Árvore Mãe)
Raíssa Bueno (O Pequeno Dom Quixote)



Figurinos

Indicados:

Felipa Damasco (Zebra Sem Nome)
Felipe Cruz (Aqui Tem Vida Demais)
Francisco Leite (Canções para Afastar o Medo)
Gustavo Zanela (Alice no Pequeno Grande Quarto das Maravilhas)
João Pimenta (Cadê o Sobrevento: 20 Anos Depois)
Kleber Montanheiro (A Princesa e o Mar e Um Dia, um Rio)
Marcio Vinicius (Pindorama Modernista e Hoje Tem Festa no Céu)
Marichilene Artisevskis (O Passarinho que Não Sabia Voar)
Priscila Soares (O Pequeno Dom Quixote)
Silvana Marcondes (Noite de Brinquedo no Terreiro de Yayá e Os Números e a Vida)

Vencedores:
Felipe Cruz (Aqui Tem Vida Demais)
Priscila Soares (O Pequeno Dom Quixote)
Silvana Marcondes (Noite de Brinquedo no Terreiro de Yayá e Os Números e a Vida)



Cenografias

Indicados:
Carol Bucek (E o Zé, Quem É?)
Dino Soto, Thiago Mello Paiva e Wanderley Piras (Samaúma: Árvore Mãe)
Karlla de Luca (As Aventuras de Pinóquio)
Lucas Rodrigues (Maria dos Céus)
Marcio Macena (Valentim Valentinho)
Marco Lima (Kafka e a Boneca e Quase de Verdade)
Marisa Bentivegna (Eduka, Brun Blàa e O Passarinho que Não Sabia Voar)
Rodolfo Amorim – Aqui Tem Vida Demais
Telumi Hellen (Cadê o Sobrevento: 20 Anos Depois)
Zé Valdir Albuquerque (A Pequena Semente do Tempo) e com Carlos Canhameiro (A Grande Questão)

Vencedores:

Carol Bucek (E o Zé, Quem É?)
Lucas Rodrigues (Maria dos Céus)
Marco Lima (Kafka e a Boneca e Quase de Verdade)

Trilhas Sonoras

Indicados:

Alex, Max e Thomas Huszar (Entre Mundos)
Felipe Gomes Moreira (Zebra Sem Nome) e com Thomas Huszar (Um Dia, Um Rio)
Gabi Queiroz, Demian Pinto e Bruno Canabarro (Aqui Tem Vida Demais)
Guga Stroeter (Hoje Tem Festa no Céu)
Gustavo Finkler e Renata Matar (Brun Blàa)
Gustavo Kurlat e André Bedurê (Pindorama Modernista)
Jonathan Silva e Lincoln Antonio (Noite de Brinquedo no Terreiro de Yayá)
Morris (O Passarinho Que Não Sabia Voar)
Natalia Sarante (Canções para Afastar o Medo)
Tata Fernandes (Eduka)

Vencedores:

Alex, Max e Thomas Huszar (Entre Mundos)
Gustavo Finkler e Renata Matar (Brun Blàa)
Tata Fernandes (Eduka)

Desenhos de Luz

Indicados:
Aline Santini (E o Zé, Quem É? e Quase de Verdade)
César Pivetti (Valentim Valentinho)
Daniel Gonzalez (Aqui Tem Vida Demais)
Gabriel Greghi (Entre Mundos)
Lucas Rodrigues (O Mágico de Oz, o Musical e Maria dos Céus)
Marisa Bentivegna (O Passarinho que Não Sabia Voar e Eduka)
Matheus Brant (Zebra Sem Nome)
Vini Hideki (O Pequeno Dom Quixote)
Wagner Pinto (Voz de Vó)

Vencedores:
Daniel Gonzalez (Aqui Tem Vida Demais)
Matheus Brant (Zebra Sem Nome)
Ricardo Silva (Samaúma: Árvore Mãe)



Revelações do Ano

Vencedores:

Bibi Valverde (atriz em Kafka e a Boneca)
Bruno Canabarro (dramaturgia em Aqui Tem Vida Demais)
Leonardo Ventura (diretor em O Sorriso de Ana)

 

 

Espetáculos

Indicados:

A Fábrica dos Ventos (Trupe Lona Preta)
Caro Kafka (Cia. Elevador de Teatro Panorâmico)
Do que são Feitas as Estrelas (Movicena Produções)
Fábula (Cia. Bendita de Teatro)
Momo e o Sr. do Tempo (Candiotto Produções)
O Monstro da Porta da Frente (A Digna Companhia)
O Muro de Sam (Catarsis Produções)
O Musical da Passarinha (Agência Dramática)
Pinóquio (Cia. Pequod)
Pluft, o Fantasminha (Cia. Pequod)

Vencedores:
A Fábrica dos Ventos
O Monstro da Porta da Frente
O Muro de Sam



Diretores

Indicados
Anie Welter  (Papinha)
Carla Candiotto (Momo e o Sr. do Tempo)
Cris Lozano (Vambora!)
Emílio Rogê (O Musical da Passarinha)
Kiko Marques (Do que São Feitas as Estrelas e O Monstro da Porta da Frente)
Marcelo Lazzaratto (Caro Kafka)
Marcelo Romagnoli (Fábula)
Miguel Vellinho (Pinóquio e Pluft, o Fantasminha)
Tadeu Pinheiro (Florbela, Todas as Palavras do Mundo)
Thais Medeiros (Jogo de Imaginar e O Muro de Sam)

Vencedores:
Kiko Marques (Do que São Feitas as Estrelas e O Monstro da Porta da Frente)
Miguel Vellinho (Pinóquio e Pluft, o Fantasminha)
Thais Medeiros (Jogo de Imaginar e O Muro de Sam)



Dramaturgias

Indicados:

Alessandro Hernandez (Vambora!)
Bruno Lourenço (A Futura Rainha)
Carla Kinzo e Marcos Gomes (Caro Kafka)
Emílio Rogê (O Musical da Passarinha)
Marcelo Romagnoli (Fábula)
Paulo Rogério Lopes (Vera que Vê o Mundo)
Rhena de Faria (O Muro de Sam)
Sofia Franzolin (Do que São Feitas as Estrelas)
Victor Nóvoa (O Monstro da Porta da Frente)
Willians Mezzacappa (Mundo Cão)

Vencedores:
Alessandro Hernandez (Vambora!)
Marcelo Romagnoli (Fábula)
Rhena de Faria (O Muro de Sam)

Atores

Indicados:

Denis Antunes  (Florbela, Todas as Palavras do Mundo)
Diego Chilio (Do Que São Peitas as Estrelas)
Fausto Franco (Fábula)
Guilherme Wander (Jogo de Imaginar)
Harry Adams (O Musical da Passarinha)
Luiz Mármora (O Monstro da Porta da Frente)
Marcelo Peroni (O Muro de Sam)
Marcio Nascimento (Pinóquio)
Pedro Haddad  (Caro Kafka)
Victor Mendes (Momo e o Sr. do Tempo)

Vencedores:
Guilherme Wander (Jogo de Imaginar)
Pedro Haddad  (Caro Kafka)
Victor Mendes (Momo e o Sr. do Tempo)



Atrizes

Indicados:
Amarilis Irani (Emaranhada)
Ana Paula Castro (O Muro de Sam)
Ana Paula Lopez (Vambora!)
Chiara Lazzaratto (Caro Kafka)
Helena Cardoso (O Monstro da Porta da Frente)
Julia Sanchez (O Musical da Passarinha)
Juliana Caldas (Vik, o Micro Espetáculo)
Liliane Xavier (Pinóquio)
Luciana Ramanzini (O Pequeno Príncipe Musical)
Luiza Moreira Salles (Do que São Feitas as Estrelas)

Vencedores:
Helena Cardoso (O Monstro da Porta da Frente)
Liliane Xavier (Pinóquio)
Luciana Ramanzini (O Pequeno Príncipe Musical)



Cenografias

Indicados:
André Cortez (Momo e o Sr. do Tempo)
Doris Rollemberg (Pinóquio e Pluft, o Fantasminha)
Eliseu Weide (O Monstro da Porta da Frente)
Emílio Roge e Mayume Maruki (O Musical da Passarinha)
Julio Dojcsar (Caro Kafka e Vambora!)
Marisa Bentivegna (Fábula, Florbela, Todas as Palavras do Mundo e O Muro de Sam)
Paula di Paoli (Mundo Cão)
Raquel Theo (Emaranhada)
Renato Bolelli Rebouças e Viviane Kiritani (Vera que Vê o Mundo)
Zé Valdir e equipe da videoinstalação (Do que São Feitas as Estrelas)

Vencedores:
Marisa Bentivegna (Fábula, Florbela, Todas as Palavras do Mundo e O Muro de Sam)
Paula di Paoli (Mundo Cão)
Raquel Theo (Emaranhada)



Figurinos

Indicados:
Chris Aizner (Momo e o Sr. do Tempo, Vambora! e Fábula)
Claudia Schapira (A Futura Rainha)
Emilia Reily (Avós)
Heloísa Faria (O Musical da Passarinha)
Kika de Medina (Pinóquio e Pluft, o Fantasminha)
Laura Alves (A Fábrica dos Ventos)
Marco Lima (O Mistério do Coelho Pensante)
Marichiline Artisevskis (O Muro de Sam)
Pamela Duncan (Os Três Mosqueteiros)
Silvana Marcondes (Caro Kafka)

Vencedores:
Chris Aizner (Momo e o Sr. do Tempo, Vambora! e Fábula)
Heloísa Faria (O Musical da Passarinha)
Kika de Medina (Pinóquio e Pluft, o Fantasminha)



Desenhos de Luz

Indicados:
Aline Santini (O Musical da Passarinha)
Dani Regis (Vik, o Micro Espetáculo)
Dida Genofre (Avós)
Giuliana Cerchiari (A Fábrica dos Ventos)
Grissel Piguillem (Vambora!)
Lui Seixas (O Monstro da Porta da Frente)
Marcelo Lazzaratto (Caro Kafka)
Marisa Bentivegna (Florbela e Todas as Palavras do Mundo, Fábula e O Muro de Sam)
Renato Machado e Maurício Fuziyama (Pluft, o Fantasminha)
Wagner Freire (Momo e o Sr. do Tempo)

Vencedores:
Aline Santini (O Musical da Passarinha)
Giuliana Cerchiari (A Fábrica dos Ventos)
Wagner Freire (Momo e o Sr. do Tempo)



Trilhas Sonoras

Indicados:

André Vac (20.000 Léguas Submarinas)
Cia Lúdicos e Thaís Renata (Avós)
Daniel Maia (Caro Kafka e O Muro de Sam)
Eric Jorge e Kiko Pessoa  (O Musical da Passarinha)
Joel Carozzi e Wellington Bernardo (A Fábrica dos Ventos)
Lua Oliveira, Camila Silva e Catarina Rossi (A Futura Rainha)
Marcelo Pellegrini (O Mistério do Coelho Pensante e Momo e o Sr. do Tempo)
Mariane Mattoso (Florbela e Todas as Palavras do Mundo)
Morris (Vambora!, Fábula e Jogo de Imaginar)
Tim Rescala (Pinóquio)

Vencedores:
André Vac (20.000 Léguas Submarinas)
Daniel Maia (Caro Kafka e O Muro de Sam)
Morris (Vambora!, Fábula e Jogo de Imaginar)



Categoria Surpresa – Especial – Palhaçaria

Vencedores
:
Grupo Esparrama e Trupe du Navô (Detetives do Espavô)
Cia. Pelo Cano (Parapapel)
Cia. Solas de Vento (20.000 Léguas Submarinas)

Revista Teatro da Juventude – nº 43, jun 2002

Apresentação

Nelson, Jorge e Suassuna – Eudinyr Fraga

Textos


Vestido de Noiva
Nelson Rodrigues

A Moratória
Jorge Andrade

Auto da Compadecida
Ariano Suassuna

EDITAL

Objeto:

Art 1. Fica instituída a nona edição do Prêmio CBTIJ de Teatro para Crianças, que premiará  profissionais e espetáculos apresentados na cidade do Rio de Janeiro, entre 1° de janeiro e 31 de dezembro de 2024.

Categorias:

Art 2.  São 23 (vinte e três) as categorias em que serão atribuídos o Prêmio CBTIJ:

  1. Espetáculo de Teatro para a Primeira Infância espetáculos voltados para crianças de zero a seis anos de idade)
  2. Espetáculo de Teatro para Crianças
  3. Texto Original
  4. Texto adaptado
  5. Direção
  6. Destaque em Atuação Cênica (onde haverá vinte indicações e quatro premiações)
  7. Elenco
  8. Cenário
  9. Figurino
  10. Adereços
  11. Trabalho de formas animadas
  12. Iluminação
  13. Músicas ou Canções originais (letras, composições e arranjos feitos originalmente para a peça)
  14. Dramaturgia Sonora (o trabalho de escolha, organização e execução das sequências sonoras e/ou musicais, adaptadas ou não)
  15. Visagismo (maquiagem, caracterização e perucaria)
  16. Projeções cênicas
  17. Fotografia de cena
  18. Preparação corporal
  19. Direção de Movimentos
  20. Direção de produção
  21. Programação visual
  22. Técnico
  23. Especial

Obs. Artistas e técnicos participantes dos espetáculos que concorrem às duas modalidades de  Espetáculo, concorrem em igualdade de condições nas demais vinte e três  categorias.

Condições Para Concorrer

Art 3. Efetuar a inscrição em formulário disponível no site e redes sociais do CBTIJ (https://forms.gle/paCHWtYeCJg2E6Uv8) , inserindo todas as informações, nomes dos profissionais envolvidos, suas respectivas funções e todos os documentos solicitados nos anexos. É imprescindível e  de total responsabilidade de quem preenche o formulário em nome do espetáculo, a clareza, precisão e completude das informações registradas, de onde serão extraídas por parte do Prêmio as informações para as possíveis indicações e premiações.

Parágrafo 1° – O número mínimo de apresentações para que o espetáculo possa concorrer aos prêmios é de 8 (oito) apresentações consecutivas ou alternadas, dentro do ano de vigência desta edição do prêmio.

Parágrafo 2° – Espetáculos que tenham a sua estreia no mês de dezembro e que, por conta do recesso de fim de ano, completem o número mínimo de apresentações no mês de janeiro do ano seguinte, serão avaliados no ano da conclusão do número mínimo de apresentações.

Parágrafo 3° – O preenchimento do formulário não significa habilitação automática de um espetáculo. As inscrições serão revisadas pela Coordenação do Prêmio e as produções serão informadas sobre eventuais pendências e/ou motivos para inabilitação.

Art 4. Poderão concorrer espetáculos, artistas, técnicos em reestreia que não tenham concorrido ou que não tenham sido indicados ao Prêmio CBTIJ nas duas edições anteriores à atual edição.

Comissão Julgadora

Art 5. A Comissão Julgadora será formada por 5 (cinco) membros convidados pelo CBTIJ, e será composta, preferencialmente, por artistas, estudiosos e produtores do teatro com notório saber e/ou trajetória artística relevante, capazes de avaliar não somente o conjunto de um espetáculo, como também cada categoria em separado.

Parágrafo 1º – Os membros da Comissão serão associados ou não do CBTIJ.

Parágrafo 2° – Estarão automaticamente inabilitados espetáculos que tenham na ficha artística ou técnica uma ou mais pessoas que integrem a comissão julgadora. Caso o espetáculo volte a cartaz em ano subsequente, e as pessoas integrantes da comissão em questão tenham se desincompatibilizado da mesma, o espetáculo poderá se habilitar ao pleito.

Parágrafo 3º – O presidente da Comissão será indicado pelo Conselho de Administração do CBTIJ, e será, obrigatoriamente, membro deste Conselho.

Parágrafo 4 – O presidente da Comissão necessariamente é parte integrante da mesma, não só com direito a voto, mas com primazia em resolver impasses e determinar desempates.

Art 7.  A Comissão Julgadora se reunirá presencialmente 6 (seis) vezes por edição do Prêmio para avaliações e escolha de pré-indicados, sem prejuízo de demais reuniões remotas sempre que a comissão julgar necessárias. Das reuniões presenciais, a quinta ocorrerá em dezembro e se destinará a escolha dos indicados e a última para a premiação, ocorrerá em data determinada pelo presidente da comissão dentro do período entre janeiro e março do ano seguinte a edição corrente.

Art 8.  A Comissão Julgadora é soberana, cabendo a ela definir critérios e conceitos para a  premiação, não cabendo recursos de nenhuma natureza.

Indicações

Art 9. Cada categoria terá um máximo de 6 indicações em cada edição do Prêmio CBTIJ, podendo haver menos ou nenhum indicado para cada categoria.

Art 10. Os indicados serão conhecidos até o final de dezembro de cada ano.

Premiação

Art 11. A entrega de prêmios será realizada preferencialmente no dia 20 de março do ano seguinte à temporada em questão.

Art 12. Será entregue a cada vencedor ou vencedores um Troféu CBTIJ especialmente confeccionado para este fim.

Edital revisado em janeiro de 2024 pela comissão julgadora da oitava e nova edição do Prêmio CBTIJ, revisada e aprovada pelo Conselho de Administração do CBTIJ.

Canal de contatos, sugestões e reclamações:

Email: premiocbtij2024@gmail.com

Link do Formulário de inscrições:  https://forms.gle/paCHWtYeCJg2E6Uv8                                                                                                                         

Uma retrospectiva para nos orgulhar!

Ao longo do ano de 2023, o Centro Brasileiro de Teatro para a Infância e Juventude (CBTIJ), membro afiliado à Associação Internacional de Teatro e Artes Cênicas para a Infância e Juventude (ASSITEJ), alinhado ao seu planejamento estratégico para o triênio 2021-2023, empenhou-se vigorosamente na realização, participação e colaboração em diversas iniciativas. O objetivo primordial foi disseminar e fortalecer de forma consistente o setor das Artes Cênicas voltadas para a Infância e Juventude.

Tais ações, foram resultado de uma estreita colaboração entre a Diretoria, o atual Conselho de Administração e representantes dos Núcleos Regionais, além da Rede Iberoamericana da ASSITEJ, do seu Comitê Executivo e redes profissionais da ASSITEJ Internacional, além de outros parceiros estratégicos.

Os Núcleos Regionais, compostos por dez grupos em diferentes regiões do Brasil, expandiram as iniciativas do CBTIJ por meio de atividades artísticas, mostras, festivais e seminários. Essas ações permitiram que o trabalho da nossa associação alcançasse um número substancial de artistas e pesquisadores, solidificando o nosso Centro como uma referência vital no campo das artes para a infância e juventude.

O CBTIJ marcou presença em 11 festivais e encontros artísticos, tanto nacionais quanto internacionais. Realizou a segunda edição da Mostra de Repertório no Rio de Janeiro e esteve envolvido, seja por participação direta ou apoio institucional, em várias outras atividades em diversos estados ao longo do ano. Destacamos festivais promovidos por artistas associados, como o Festival Petiz na Bahia, o Festival Internacional Paideia em São Paulo, o Teatro em Família no Rio Grande do Sul, o FENAPI em Minas Gerais, além da Temporada de espetáculos e rodas de conversa realizada pelo do Teatro da Pedra, também em MG. A presença internacional do CBTIJ estendeu-se a países como Rússia, Sérvia, África do Sul, México, Cuba e Argentina.

Participamos ativamente de diversos seminários, debates e encontros entre grupos para promover trocas e reflexões acerca do teatro voltado para as Infâncias e Juventudes. Logo no início do ano, em parceria com o Grupo Teca, nosso Núcleo Regional, realizamos o I Observatório do Teatro para as Infâncias e Juventudes com o apoio da UFBA (Universidade Federal da Bahia), com a participação de vários grupos associados de todo o país. O último dia do evento foi marcado pela presença de Maria Marighella, atual presidenta da Funarte, que se dispôs a conversar conosco sobre a construção de políticas e apoios públicos que promovam e garantam o acesso e o direito da criança e do jovem à Cultura.

Membros da Diretoria e do Conselho participaram de encontros preparatórios para o Congresso Mundial da ASSITEJ, que acontecerá em Cuba, em 2024. Participaram do Fórum de Investigadores e Críticos de Artes Cênicas na Argentina, além de eventos online como o Seminário da Negritude Trabalhadora, na Noruega, os “Diálogos com o Prêmio CBTIJ” e as “Coffee Sessions”, promovidas pela ASSITEJ Internacional.

O CBTIJ também se fez presente, enquanto diretoria e através de seus grupos associados, do Projeto Babel – A Arte da Escuta no Teatro para a Infância e Juventude, uma ação significativa conduzida pela ASSITEJ Internacional. Este projeto de cooperação em grande escala, visa garantir os direitos das crianças e dos jovens à plena cidadania cultural, explorando o processo de comunicação, diálogo intercultural e compreensão mútua nas Artes Cênicas voltadas para o Público Jovem.

Contribuímos para a pesquisa e produção de conhecimento ao publicar entrevistas, artigos e textos teatrais em nosso site, consolidando-o como um importante acervo sobre teatro para as infâncias e juventudes, servindo como referência para pesquisadores em todo o país.

No mês de dezembro, lançamos a Revista II Mostra de Repertório do CBTIJ, com distribuição física e virtual, encerrando o ano com a divulgação dos indicados à 8ª edição do Prêmio CBTIJ de Teatro para Crianças para artistas e grupos sediados no Rio de Janeiro, ou grupos de outros estados que cumpriram temporadas na cidade. A cerimônia de premiação está agendada para o dia 13 de março, juntamente com a entrega da 4ª edição do Troféu Lizette Negreiros, data que marcará a celebração do Dia Nacional e Mundial do Teatro para a Infância e Juventude.

O CBTIJ mantém uma extensa rede de artistas e coletivos unidos no propósito de difundir a importância da arte voltada para as infâncias e juventudes. Através dessa rede de cooperação, estabelecemos conexões, ampliamos nosso alcance, fortalecemos conhecimentos, práticas e laços artísticos e afetivos por todo o país.

Atualmente, por meio dos Núcleos Regionais, estamos presentes em oito estados brasileiros: Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia, Paraná, Goiás e Amazonas, além do Distrito Federal. Para o ano de 2024, planejamos expandir ainda mais nossa atuação, estendendo nossas atividades para todas as regiões do país.

Nosso compromisso é contribuir continuamente para a pesquisa, difusão e valorização das artes voltadas para as mais diversas infâncias e juventudes em nosso vasto território nacional.

Somos constituídos por artistas, coletivos e pesquisadores com inúmeras histórias e muitos sonhos. Sabemos que, como nós, existem ainda muitos sonhadores que reconhecem a importância da arte voltada para as infâncias e juventudes. O CBTIJ é um espaço de encontro, onde podemos nos conectar e fortalecer mutuamente essa missão.

Que em 2024, possamos continuar nos encontrando por aqui, ampliando ainda mais nossa rede de artes e afetos.

Programa do espetáculo que estreou na Cidade de São Paulo, SP, em 2019

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Elenco

Erica Stoppel
Laura Bolandini
Mariana Brum (convidada)

Ficha Técnica

Concepção Geral: Erica Stopeppel
Direção Geral: Bruno Rudolf
Cocriação de dramaturgia e Assessoria em Linguagem de Animação e Teatro de Sombras: Luíz André Cherubini
Direção de Arte: Dani Garcia
Criação de Trilha Sonora: Rodrigo Zanettini e Vinicius Politano

Trilha Sonora:
Simone Julian, flautas
Felipe Jacon, clarinete e clarone
Rodrigo Zanetti, piano
Marcelo Lujan, trompete
Renato Farias, trombone e souzafone
Gabriel Eleutério, violino
Gabriel Parreira, cello
Maia Roha Lujan, voz
Estúdio: Colmeia

Composiçao da Canção: Felipe Chacon e Érica Stoppel
Gravação, mixagem e master: João Candau
Desenho de Luz: Domingos Quintiliano
Colaboração na Criação de Dramaturgia: Vera Abbud e Nereu Afonso
Orientação para Criação de Bonecos: Luiz andré Cherubini
Escultura e Confecção da Rosa: Mandy
Miniatura da Rosa: Augusto Junqueira
Concepção de Cenário e Estruturas: Erica Stoppel e Paulo Sérgio Salzano
Adereços: Jay Oliveira e Dodô Giovanetti
Operação de som: Martim Gueller
Operação de Luz: Robson Beessa
Fotografia: Carlos Gueller
Produção Geral: Lu Gualda – Palco de Papel

Programa do festival que aconteceu no Teatro Anchieta, SESC, na cidade de São Paulo, SP, de 15 a 28.11.1970


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Programa do espetáculo que estreou na cidade de São Paulo, SP, no Teatro Markanti, em 1976


Programa do espetáculo que estreou na cidade de São Paulo, SP, no Teatro SESI, com temporada de 07.04 a 26.06.2011


Programa do espetáculo que estreou no Teatro Alfa, na cidade de São Paulo, SP, com temporada de 02.07 a 04.09.2011

Filipeta do espetáculo, 2011

Pequeno Polegar Capoeira

Renato Bego
Luiza Andrade
Paulo Mendonça
Letycia Simões
Tanagra Andria
Surley Valério

Direção: Dario Uzam
Bonequeira: Surley Valério
Música e Sonoridade Composta: Luciana Grillo
Percussão e Pesquisa Musical: Marília Calderon
Cenografia e Figurinos: Ricardo Antunes
Iluminação: Roseli Martinely
Produção: Teatro Alfa e Cia. Articularte

 

Filipeta do espetáculo que teve temporada no Centro Cultural do Banco do Brasil, na cidade de Brasília, DF, de 20 a 23.01.2022

 

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Bruno Rudof

Ricardo Rodrigues

André Schulle

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Cia. Solas de Vento

Fotos: Mariana Chama

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20.000 Léguas Submarinas estreia dia 4 de junho, no Teatro II do CCBB Rio de Janeiro

Com patrocínio do Banco do Brasil, o CCBB Rio presta homenagem à obra de Júlio Verne com a trilogia Viagens Extraordinárias concebida pela Cia Solas de Vento, três montagens teatrais que convidam o público infantojuvenil e adulto para juntos embarcarem no universo fantástico de Júlio Verne e juntos imergirem em uma cenografia que mistura vertentes das artes cênicas e da tecnologia.

Um misterioso veículo subaquático. Uma tripulação cheia de segredos. Um monstro assombrando os oceanos. Três tripulantes, que acabaram de chegar. E você, já entrou em um submarino? O palco será o oceano; as cortinas, as paredes do submarino. Poltronas e corredores viram cabines enquanto varas de luz fazem as vezes do equipamento de mergulho. Nesta aventura, atores são os tripulantes e o público; os passageiros. Nesta montagem de 20.000 Léguas Submarinas, o teatro é transformado num autêntico submarino, na encenação concebida pelos atores Bruno Rudolf e Ricardo Rodrigues, sob a direção de Álvaro Assad.

Em 20.000 Léguas Submarinas, diretor e atores desenvolveram um repertório de ações, jogos e esboços de cenas, usando os recursos oferecidos pelo vocabulário físico da pantomima e pelo vídeo com elementos que dão forma aos cenários da aventura. As ações executadas pelos atores ao vivo, muitas delas com as técnicas circenses, também são exibidas, oferecendo ao espectador um efeito de zoom ou um ângulo de visão diferente, recurso que dará uma dimensão fantástica às peripécias, criando ilusões e imagens inusitadas. O espetáculo vai às profundezas do oceano em um meio de transporte fantástico e para isso, a cenografia foi elaborada para receber e jogar com as projeções de vídeo. O principal elemento cenográfico é o corpo de cada ator, com seus comportamentos físicos descrevendo a espacialidade ao seu redor. A ideia é colocar em cena os efeitos aquáticos descritos no romance de Júlio Verne.

Elenco

André Schulle
Bruno Rudolf
Ricardo Rodrigues

com participações de Bobby Baq e Marcel Gilber

Ficha Técnica

Concepção, Criação, Roteiro: Centro Teatral e Etc e Tal
Idealização: Cia Solas de Vento
Direção: Álvaro Assad
Dramaturgia: Bobby Baq e Álvaro Assad em colaboração com elenco
Música Original: André Vac
Direção de Arte e Figurinos: Renato Bolelli e Vivianne Kiritani
Visagismo: Cleber de Oliveira.
Cenografia: Cia. Solas de Vento e Álvaro Assad
Cenotécnica: Cesar Augusto e Jeremias da Silva. Adereços: Chico Matheus e Elenco
Costureira: Judite Lima.
Desenho de Luz: Marcel Gilber
Orientação de Software Vídeo: Rodrigo Gontijo
Operações Técnicas: Luana Alves
Arte Gráfica: Sato do Brasil
Fotos: Mariana Chama
Vídeos: Cassandra Mello
Produção: Natalia Salles
Assistente de Produção: Anna Belinello
Gestão: Doble Cultura e Social
Realização: CCBB SP e Cia Solas de Vento

Sobre a trilogia Viagens Extraordinárias

De abril a junho de 2022, o CCBB Rio abre as portas do Teatro II para brindar a plateia com a trilogia Viagens Extraordinárias da premiada Cia. Solas de Vento, encenada pela primeira vez no Rio de Janeiro. O programa é composto por três espetáculos: A Volta ao Mundo em 80 DiasViagem ao Centro da Terra e 20.000 Léguas Submarinas, montagens teatrais que provocam o imaginário ao descortinar histórias criadas pelo reconhecido escritor francês Júlio Verne (1828-1905), com livre adaptação do grupo. Os espetáculos acumulam importantes prêmios.

Através das obras literárias encenadas pela Cia. Solas de Vento, os espectadores são convidados a viagens cheias de ludicidade, com momentos imagéticos, delicados e divertidos, pelo ar, pelo mar e nas profundezas do mundo subterrâneo.

Considerado por muitos críticos literários como o inventor da ficção científica, Júlio Verne antecipou em suas obras futuristas e cheia de fantasia a invenção de várias tecnologias, como o submarino, a televisão, as naves espaciais e até o fax. Além disso, durante muito tempo ele foi considerado um dos escritores mais influentes e traduzidos do mundo todo.

Sobre a Cia. Solas de Vento

A Cia. Solas de Vento nasceu em 2007 na cidade de São Paulo, da parceria entre o ator e bailarino francês Bruno Rudolf, mestre do teatro físico, da manipulação de boneco e de técnicas circenses, e o brasileiro Ricardo Rodrigues, artista circense especialista em técnicas aéreas e da palhaçaria. Desde sua criação, a Cia utiliza em sua dramaturgia a mescla de elementos de pantomima ou teatro gestual, sem o uso de palavras, das técnicas circenses e da dança contemporânea. Enquanto as trilhas sonoras originais pontuam a movimentação em cena. Somam-se à identidade do grupo, o emprego de projeção ao vivo de vídeos e a manipulação de objetos. A simbiose desses elementos dá suporte para linguagem e trânsito entre gêneros e cria espaços e situações impactantes.

Serviço

Centro Cultural Banco do Brasil – Teatro II
Rua Primeiro de Março, 66, Centro, Rio de Janeiro
Informações/tel.: 21 3808-2020
Temporada: 04 a 26 de junho de 2022
Sábados e domingos, às 16h.
Indicado para maiores de 5 anos
Duração: 50 min

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Programa do espetáculo que estreou na cidade de São Paulo, SP no Teatro Alfa, de 22.10 a 04.12.2022

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Programa dos espetáculos apresentados na cidade de São Paulo, SP no SESEC Pompeia, de 04.11 a 10.12.2017

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Fotos: Mariana Chama

Ficha Técnica

Criação e Atuação: André Schulle, Bruno Rudolf e Ricardo Rodrigues
Trilha Sonora: Exentricmusic( Marcelo Lujan)
Figurino: Carola Costa
Produção: Cia. Solas de Vento

 

Programa do espetáculo que estreou na cidade de São Paulo, no Teatro do Centro da Terra, de 19.11 a 11.12.2005

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Fotos: Marcelo Kahn

 

 


Bruno Rudolf: Fundilho Fundilho
Carolina Ferreti: Fada
Cinthya Dias: Hipólita
Fábio Lucindo: Flauta / Tisbe
Gilberto Rizzo: Justinho / Egeu
Joice Aparecida Barbosa e silva: Titânia
Livia Camargo: Fada
Marcelo Klabin: Puc
Paulo Guidelly: Teseu
Sidney Santiago: Demétrio
Tomás Tiradentes: Lizandro
Vanessa Prieto: Hérmia
Lizandra Hachuy: Fada
Juliana Vedovato: Helena
Ricardo Sawaya: Oberon e Pedro Quina

Músicos
Pianista: Bjorm Woldby
Baixista: Daniel Maretti
Trombone: Daziel Maurício
Baterista: Rodrigo Leno
Corne Inglês: Arthur Silva

Ficha Técnica

Realização: Royal Milk Shakespeare
Tradução: Bárbata Heliodora
Direção: Felipe Pipo Grytz
Assistente de Direção: Juliano Vedovato
Colaboração com Direção e Produção: Tatiana Caltabiano
Produção: e Preparação Corporal: Royal Milk Shakespeare
Cenografia: Concepção: Felipe Pipo Grytz
Ilustrações: Rafael Faria
Cenotécnica: Marcos Silva
Salas de ensaio: Cine SESC. EAD, Varanda Trilhas Sonoras, Galpão do Circo
Designe e Comunicação Visual
Diretor de Arte: Mozart Fernandes e Antônio Satelles
Ilustrador Bosque, Academia e Computadores: Rafael Faria
Assistente de Arte, Ilustrador Capa do Projeto e Programação da Peça: Marcelo Costa
Produção Gráfica: Mozart Fernandes
Gráfica Cenário: Corum Adesivos
Gráfica Papelaria Compulaser – Renato
Sonoplastia: Gabriel Kauê
Preparação Vocal: Samanta dos Santos Raymundo
Coreografia: Royal Milk Shakespeare
Figurinista: Carolina Ferreti, AMP, Geraldino Noivas ´Vestido s Noivas Nel (estilista)
Redatora: Laura Guimarães
Redatora e Assessoria de Imprensa: Lui Carolina Carvalho Tanaka
Captação de Recursos: Lui Carolina Carvalho Tanaka
Cenotécnica: Marcos Silva
Música – Direção Musical: elipe Pipo Grytz
Assistente de Direção Musical: Bjorm Woldby
Iluminação – Desenho de Luz: Frederico Foroni
Operador de Luz: Humberto Issao
Contrarregra: Marcos eduardo Francisco Lima
Sonorização: Gabriel Kauê

Vídeo Shakespere
Direção: Felipe Pipo Grytz
William Shakespeare: Caaco Ciocler
Captação de Imagens: Augusto Soares – Hiato Produções
Edição de Imagens – Augusto Soates – Hiato Produções
Som Direto: Augusto Soares – Hiato Produções
Produção de Figurino: Carolina Ferreti
Maquiagem: Carlos Alberto Betrán Aguila
Produção Geral: Mônica Rodrigues
Locação: Casa das Rosas

Bruno Rudof

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Começo

Nasci na França, em Mulhouse, perto da fronteira com a Alemanha. Toda minha família é dessa região, que passou da Alemanha para a França ao longo das guerras. Meus pais não eram da área artística, mas minha avó materna era costureira e meu avó paterno gostava muito de música, mas não era profissional.

Os primeiros passos no balet

Na casa onde cresci havia um longo corredor e meus pais me contaram que desde muito criança, eu ficava correndo e dançando e rodopiando e foram estas atividades que despertaram neles, que eu poderia gostar do mundo das artes, mais especificamente na dança. Assim, aos meus 6 anos, meus pais me inscreveram numa escola de balé. Estudei dança por muitos anos, também comecei logo cedo a treinar acrobacia e ginástica olímpica. Chegou um momento que tive que escolher entre o balé e a ginástica. Da ginástica, não gostava muito de participar das competições e do balé tinha o trabalho de palco, que me encantava. Escolhi o balé. Fiz uma escola parecida com a que temos no Teatro Municipal de São Paulo. Me formei aos 18 anos.

Circo, teatro e formas animadas

Logo após minha formatura como bailarino, surgiu na minha vida o circo, que neste momento estava passando por uma reformulação e  criação de novas linguagens. Acreditei que seria uma maneira de usar minha bagagem de bailarino, com a minha vontade de voltar para a acrobacia. Paralelamente, já na cidade de Strasbourg, no Teatro “Jeune Public”, especializado em formas animadas, continuei pesquisando e estudando sobre o corpo, teatro físico e mímica clássica. E foi assim que me aproximei no teatro propriamente dito.

A primeira vez

A primeira vez que assisti um espetáculo de teatro foi ainda criança, na empresa do meu pai. No final do ano, sempre tinha apresentações para os filhos dos funcionários. Mas essa relação com o palco, eu comecei aos 6 anos, fazendo balé, pois todo final de ano tínhamos apresentações. Assim eu vivenciei desde muito cedo essa relação com o palco e com as coxias. Todo esse encantamento e aprendizagem de como se comportar num teatro e da preparação de um espetáculo.

Brasil

Eu cheguei no Brasil com 24 anos, em 2001. Foi uma época em que na França o serviço militar era obrigatório, mas existia outra opção. Um programa de governo que, ao invés de fazer um ano de exército, você poderia trabalhar, prestando serviços, durante dois anos em alguma instituição francesa, em qualquer parte do mundo. Só que eu não poderia escolher para onde ir. Então foi um acaso eu vir para São Paulo. Vim trabalhar numa escola bilingue chamada Institut Pasteur. Trabalhei com educação infantil, uma vez que eu também tinha uma formação de pedagogia. Depois dos dois anos, como não havia ninguém para me substituir, uma vez que esse programa tinha sido extinto, tive a oportunidade de continuar nesse trabalho. Devo dizer que nestes dois anos, aproveitei para aprender o português, fazer contatos, conhecer pessoas.

Lúdico, em 2008 e Vila Tarsila, em 2010: espetáculos de dança, dirigidos por Miriam Druwe

Logo que cheguei, comecei a pesquisar sobre as questões que me interessavam para continuar minha trajetória artística. É claro que a barreira da língua, no começo, dificultava muito. Também assisti espetáculos de teatro, dança e circo. E foi no circo que vi a possibilidade de voltar a trabalhar. Foi a porta pela qual eu voltei a ter uma atividade artística.

Há vinte anos, aqui em São Paulo, havia um local chamado Central do Circo, que era um espaço formado por três companhias que misturam circo, teatro e dança: La Mínima, O Circo Mínimo e Cia. Linhas Aéreas. O foco era técnicas circenses, mas eram artistas que estavam pesquisando novas linguagens. Comecei a treinar e aprendi muito, principalmente em técnicas aéreas.

Solas de Vento

Foi também na Central do Circo que conheci Ricardo Rodrigues e criamos a Cia. Solas de Vento. Começamos a treinar juntos, criar números, e sempre colocar um contexto teatral dentro das técnicas circenses. A partir de nossas diferenças, eu francês, ele paulista da zona leste, pensamos em colocar isso num espetáculo.

Em 2007 criamos nosso primeiro espetáculo chamado Homens de Solas de Vento, que deu nome a Cia. um espetáculo adulto com técnicas circenses. O título Solas de Vento vem de um poema de Verlaine, poeta francês, que fala de um homem sem pátria, de um homem viajante. Nosso espetáculo mostra nossas vidas, nossas diferenças: um negro e um branco, um latino e um europeu, um brasileiro e um francês, e coloca esses dois personagens numa situação conflituosa, de serem barrados num aeroporto e terem que conviver. Estreamos no SESC Ipiranga, que nos apoiou e ficamos muito tempo rodando com este espetáculo.

Teatro de Rua e Teatro para Crianças

Recebemos um convite do SESC São Paulo para criar um espetáculo de rua e viajara por várias cidades do Estado de São Paulo. Chamamos de Os Perdidos, também relata a história de uma viagem. O tema da viagem sempre está presente em nossas criações. E com estas duas primeiras experiencias começamos a pensar num espetáculo específico para crianças e jovens.

em 2011, veio então a ideia de montar A Volta ao Mundo em 80 Dias, de Júlio Verne, com a direção de Carla Candiotto. O Ricardo já tinha tido uma experiência com a Carla em João e o Pé de Feijão e a chamamos para dirigir nosso novo espetáculo. Recebemos o apoio do Teatro Alfa e foi um processo muito intenso e muito curto. Começamos a trabalhar sem texto, depois o meu personagem começou a falar em francês. Também começamos a pesquisar o uso de projeção de imagens a partir de nossas cenas ao vivo. Foi um grande sucesso de público e crítica.

A trilogia veio por acaso. Ao final desse primeiro espetáculo de Julio Verne, terminávamos dizendo que a próxima viagem seria ao Centro da Terra. Mas só em 2013, depois de conversamos muito com o público e com amigos, quando começamos a pensar em um novo espetáculo, é que resolvemos fazer a trilogia. Assim, batemos martelo em relação A Viagem ao Centro da Terra, com direção de Eric Nowinski e só depois é que veio 20.000 Léguas Submarinas, com direção de Álvaro Assad.

Por sermos uma companhia de dois atores em cena, acreditamos que seria mais interessante convidar sempre diretores diferentes, para conhecermos tipos de trabalhos diferentes, novas experiências. Todo espetáculo que montamos tem nossa cara, mas também traz a cara e a assinatura do diretor. A Carla Candiotto traz o tempo da comédia. O Eric Nowinski tem uma grande experiência em contação de história, traz mais texto. E o Álvaro Assad trouxe para o espetáculo a mímica, não tem texto e falamos em gromelô.

Trabalho de diretor

No período que pesquisei e trabalhei muito no universo circense, num encontro com amigos, estes me chamaram para dirigir um número que queriam montar. Aí veio um segundo convite, um terceiro, e tudo de maneira muito natural. Acabei pegando gosto por essa atividade de direção e aos poucos continuam me chamando para dirigir, sempre nesta linguagem que tem miscigenação de teatro e circo, na maior parte espetáculo adultos. Só um foi infantil chamado de Rosa Pequena, da Cia. As Rosas.

Na direção eu sempre tento achar um espaço de gentileza, onde o riso e a emoção são muito importantes, ligadas ao desejo e ao fato do que é um ser humano. Fiz poucas direções e são processos mais lentos e longos, mais artesanais.

Em 2021, terminamos a trilogia de Júlio Verne, que chamamos de Viagens Extraordinárias. No momento estamos viajando e nos apresentando com a trilogia completa. Somos uma Companhia que cria poucos espetáculos e demoramos sempre um período de dois ou três anos entre um espetáculo e outro. Investimos muito tempo e energia para alcançar o maior número de público possível. Viajar é o lema da companhia, como um desejo muito grande. Viajamos tanto no Brasil, como no exterior. Já tivemos a oportunidade de nos apresentar no Japão, Coreia do Sul, China e sempre buscamos novos horizontes, onde podemos apresentar nossas criações.

Festival Innocence and Dreams. Shangai , China, 2017

Festival Innocence and Dreams. Shangai , China, 2017

Festival Art e Humanity, Coreia do Sul, 2016

 

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Participação em Espetáculos para Crianças e Jovens

2017 – Cia. Solas de Vento – 10 Anos, Espetáculos de Repertório, SESC Pompeia, SP

A Volta ao Mundo em 80 Dias, direção Carla Candiotto

2011 – Teatro Alfa, SP
2012 – SESC Belenzinho, SP
2012 – Circulação Proac SP
2012 – Teatro Alfa, SP
2012 – Teatro Alfredo Mesquita
2012 – SESC Santo André, SP
2013 – Teatro Alfa, SP
2014 – SESC Pompeia, SP
2016 – Teatro Alfa, SP
2022 – Alfa, SP
2022 – CCBB, Rio

Memória Roubada, direção Mark Bromilow

2013 – Centro Cultural São Paulo, SP
2014 – Teatro Alfredo Mesquita e Teatro João Caetano, SP

Viagem ao Centro da Terra, direção Eric Nowinski

2015 – Teatro Alfa, SP
2016 – Teatro Alfa, SP
2016 – Teatro Alfa, SP
2018 – SESC Araraquara
2022 – CCBB Rio

20.000 Mil Léguas Submarinas, direção Álvaro Assad

2022 – CCBB Brasília, Rio de Janeiro e Belo Horizonte
2022 – Teatro Alfa, SP

Sonhos de um Noite de Verão, direção Felipe Grytz, Cia. Milk-Shakespeare

2005 Teatro do Centro da Terra, SP
2006 Teatro Folha, SP

2019 – Rosa Pequena, Vida de Circo, Cia. As Rosas

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Vento, direção Cia. Solas de Vento

2018 – SESC Santana, SP
2021 – Tendal da Lapa, CRD, Teatro Flavio Imperio, SP
2023 – SESC Vila Mariana, SP
2005 – Cabaré e Cabarézinho, Central do Circo, SP

Os Perdidos, direção Cia. Solas de Vento

2010 – Circuito SESC de Arte, SP

Participação em Espetáculos Adultos

2009 – Nu Concreto, direção Rodrigo Matheus
2007 – Homens de Solas de Vento, direção Rodrigo Matheus

2023 – Intimidade Cômica, criação e realização La Class Excêntricos, fomento ao circo
2018 – Inversus, codireção com Ricardo Rodrigues, criação e realização Cia. EOS
2018 – Wendy e Peter, criação e realização Cia. Linhas Aéreas
2016 – Íntimo, criação e realização Cia La Mala, pelo ProAc de Circo 2015
2015 – Cabine, criação e realização Núcleo Desastre, pelo ProAc de Artes Integradas de 2014
2012 – Avesso, criação Mariana Duarte e Carol Oliveira, pelo Pro-cultua de Dança, Teatro e Circo
2012 – Atras da Cortina, criação e realização Núcleo Desastre, pelo ProAc de Circo de 2011
2011 – Mirna Conversa de Toalete, criação Mariana Duarte, pelo ProAc de Circo de 2010
2010 – Betty Boop, criação Mariana Duarte, Cena Coreográfica
2009 – Um Casal, criação Cia La Mala, mero de mão a mão

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2010 – Vila Tarsila, direção Miriam Druwe
2008 – Lúdico, direção Miriam Druwe

2005 – Os Pescadores de Pérolas, direção Naum Alves de Souza, Teatro Municipal de São Paulo

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Entrevista realizada na cidade de São Paulo, em 12.05.2023

2022 – CCBB DF

Filipeta do espetáculo que teve temporada no Centro Cultural do Banco do Brasil, na cidade de Brasília, DF, de 20 a 23.01.2022

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Bruno Rudof

Ricardo Rodrigues

André Schulle

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2022 – CCBB RJ

Cia. Solas de Vento

Fotos: Mariana Chama

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20.000 Léguas Submarinas estreia dia 4 de junho, no Teatro II do CCBB Rio de Janeiro

Com patrocínio do Banco do Brasil, o CCBB Rio presta homenagem à obra de Júlio Verne com a trilogia Viagens Extraordinárias concebida pela Cia Solas de Vento, três montagens teatrais que convidam o público infantojuvenil e adulto para juntos embarcarem no universo fantástico de Júlio Verne e juntos imergirem em uma cenografia que mistura vertentes das artes cênicas e da tecnologia.

Um misterioso veículo subaquático. Uma tripulação cheia de segredos. Um monstro assombrando os oceanos. Três tripulantes, que acabaram de chegar. E você, já entrou em um submarino? O palco será o oceano; as cortinas, as paredes do submarino. Poltronas e corredores viram cabines enquanto varas de luz fazem as vezes do equipamento de mergulho. Nesta aventura, atores são os tripulantes e o público; os passageiros. Nesta montagem de 20.000 Léguas Submarinas, o teatro é transformado num autêntico submarino, na encenação concebida pelos atores Bruno Rudolf e Ricardo Rodrigues, sob a direção de Álvaro Assad.

Em 20.000 Léguas Submarinas, diretor e atores desenvolveram um repertório de ações, jogos e esboços de cenas, usando os recursos oferecidos pelo vocabulário físico da pantomima e pelo vídeo com elementos que dão forma aos cenários da aventura. As ações executadas pelos atores ao vivo, muitas delas com as técnicas circenses, também são exibidas, oferecendo ao espectador um efeito de zoom ou um ângulo de visão diferente, recurso que dará uma dimensão fantástica às peripécias, criando ilusões e imagens inusitadas. O espetáculo vai às profundezas do oceano em um meio de transporte fantástico e para isso, a cenografia foi elaborada para receber e jogar com as projeções de vídeo. O principal elemento cenográfico é o corpo de cada ator, com seus comportamentos físicos descrevendo a espacialidade ao seu redor. A ideia é colocar em cena os efeitos aquáticos descritos no romance de Júlio Verne.

Elenco

André Schulle
Bruno Rudolf
Ricardo Rodrigues

com participações de Bobby Baq e Marcel Gilber

Ficha Técnica

Concepção, Criação, Roteiro: Centro Teatral e Etc e Tal
Idealização: Cia Solas de Vento
Direção: Álvaro Assad
Dramaturgia: Bobby Baq e Álvaro Assad em colaboração com elenco
Música Original: André Vac
Direção de Arte e Figurinos: Renato Bolelli e Vivianne Kiritani
Visagismo: Cleber de Oliveira.
Cenografia: Cia. Solas de Vento e Álvaro Assad
Cenotécnica: Cesar Augusto e Jeremias da Silva. Adereços: Chico Matheus e Elenco
Costureira: Judite Lima.
Desenho de Luz: Marcel Gilber
Orientação de Software Vídeo: Rodrigo Gontijo
Operações Técnicas: Luana Alves
Arte Gráfica: Sato do Brasil
Fotos: Mariana Chama
Vídeos: Cassandra Mello
Produção: Natalia Salles
Assistente de Produção: Anna Belinello
Gestão: Doble Cultura e Social
Realização: CCBB SP e Cia Solas de Vento

Sobre a trilogia Viagens Extraordinárias

De abril a junho de 2022, o CCBB Rio abre as portas do Teatro II para brindar a plateia com a trilogia Viagens Extraordinárias da premiada Cia. Solas de Vento, encenada pela primeira vez no Rio de Janeiro. O programa é composto por três espetáculos: A Volta ao Mundo em 80 DiasViagem ao Centro da Terra e 20.000 Léguas Submarinas, montagens teatrais que provocam o imaginário ao descortinar histórias criadas pelo reconhecido escritor francês Júlio Verne (1828-1905), com livre adaptação do grupo. Os espetáculos acumulam importantes prêmios.

Através das obras literárias encenadas pela Cia. Solas de Vento, os espectadores são convidados a viagens cheias de ludicidade, com momentos imagéticos, delicados e divertidos, pelo ar, pelo mar e nas profundezas do mundo subterrâneo.

Considerado por muitos críticos literários como o inventor da ficção científica, Júlio Verne antecipou em suas obras futuristas e cheia de fantasia a invenção de várias tecnologias, como o submarino, a televisão, as naves espaciais e até o fax. Além disso, durante muito tempo ele foi considerado um dos escritores mais influentes e traduzidos do mundo todo.

Sobre a Cia. Solas de Vento

A Cia. Solas de Vento nasceu em 2007 na cidade de São Paulo, da parceria entre o ator e bailarino francês Bruno Rudolf, mestre do teatro físico, da manipulação de boneco e de técnicas circenses, e o brasileiro Ricardo Rodrigues, artista circense especialista em técnicas aéreas e da palhaçaria. Desde sua criação, a Cia utiliza em sua dramaturgia a mescla de elementos de pantomima ou teatro gestual, sem o uso de palavras, das técnicas circenses e da dança contemporânea. Enquanto as trilhas sonoras originais pontuam a movimentação em cena. Somam-se à identidade do grupo, o emprego de projeção ao vivo de vídeos e a manipulação de objetos. A simbiose desses elementos dá suporte para linguagem e trânsito entre gêneros e cria espaços e situações impactantes.

Serviço

Centro Cultural Banco do Brasil – Teatro II
Rua Primeiro de Março, 66, Centro, Rio de Janeiro
Informações/tel.: 21 3808-2020
Temporada: 04 a 26 de junho de 2022
Sábados e domingos, às 16h.
Indicado para maiores de 5 anos
Duração: 50 min

2022

Programa do espetáculo que estreou na cidade de São Paulo, SP no Teatro Alfa, de 22.10 a 04.12.2022

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Programa do espetáculo que estreou na cidade de São Paulo, SP, no Teatro Alfa, em 2015

2015

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Ricardo Rodrigues, André Schulle e Bruno Rudolf, da Cia. Solas de Vento. Fotos Mariana Chama

Elenco

André Schulle
Bruno Rudolf
Ricardo Rodrigues

Ficha Técnica

Livre adaptação do romance de Júlio Verne
Idealização: Cia. Solas de Vento
Criação: André Schulle, Bobby Baq, Bruno Rudolf, Eric Nowinski e Ricardo Rodrigues
Dramaturgia: Bobby Baq em colaboração com a direção e elenco
Direção: Eric Nowinski
Direção de Arte: Isabela Teles
Desenho de Luz: Roseli Marttinelly e Eric Nowinski
Trilha Sonora Original: André Vac
Cenografia: Cia. Solas de Vento e Luana Alves
Produção de Cenário: André Schulle, Bruno Rudolf, Luana Alves, Luzia Reis, Ricardo Rodrigues, Sandra Miyazwa
Criação de Figurinos: Isabela Teles
Produção de figurinos: Edson Braga
Assistência de Figurinos: Francine Marson
Adereços de Figurinos: Mirian Casemiro
Pintura de Arte de Figurinos: Edna Nogueira
Costureiras: Nilza Felix e Neida Maria Ribeiro
Objetos de Cena e Traquitanas: Nonon Creaturas
Equipe: Gal Gruman, Patrícia Vieira e Maria Paula Silveira
Eletrônica e Iluminação de Adereços: Marcel Alani Gilber
Fotos: Mariana Chama
Preparação Vocal e Corporal: Beatriz Mentone
Produção: Sandra Miyazawa
Gestão Cultural: Doble Cultura + Social
Apoio cultural: Cacau Show
Realização: Cia. Solas de Vento e Instituto Alfa de Cultura

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2016

Programa do espetáculo que teve a temporada no Teatro SESC Pompeia, na cidade de São Paulo, SP, de 09.01 a 14.02.2016

Elenco

André Schulle
Bruno Rudolf
Ricardo Rodrigues

Ficha Técnica

Idealização: Cia. Solas de Vento
Criação: André Schulle, Bobby Baq, Bruno Rudolf, Eric Nowinski e Ricardo Rodrigues
Direção: Eric Nowinski
Dramaturgia: Bobby Baq
Direção de Arte e Criação dos Figurinos: Isabela Teles
Desenho de Luz: Roseli Marttinelly e Eric Nowinski
Trilha Sonora Original: André Vac
Cenografia: Cia. Solas de Vento e Luana Alves
Objetos de Cena e Traquitanas: Nonon Creaturas e Marcel Alani Gilber
Preparação Vocal e Corporal: Beatriz Mentone
Texto do Programa: Rita Plmeira
Projeto Gráfico e Ilustrações: Thiago Lopes Mateus / Estúdio Kiwi

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2018

Programa do espetáculo que se apresentou no Teatro do SESC Araraquara, SP, no mes de setembro de 2018

Elenco

André Schulle
Bruno Rudolf
Ricardo Rodrigues

Ficha Técnica

Idealização: Cia. Solas de Vento
Criação: André Schulle, Bobby Baq, Bruno Rudolf, Eric Nowinski e Ricardo Rodrigues
Direção: Eric Nowinski
Dramaturgia: Bobby Baq, em colaboração com o diretor e o elenco
Direção de Arte: Isabela Teles
Desenho de Luz: Roseli Marttinelly e Eric Nowinski
Trilha Sonora Original: André Vac
Cenografia: Cia. Solas de Vento e Luana Alves
Figurinos: Isabela Teles
Objetos de Cena: Nonon Creaturas
Eletrônica de Adereços: Marcel Alani Gilber
Preparação Vocal e Corporal: Beatriz Mentone
Fotos: Mariana Chama
Operação de Luz: Marcel Alani Gilbert
Operação de som: Luana Alves
Operação de Vídeo: Bobby Baq

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2022

Filipeta do espetáculo que teve temporada no Teatro II do Centro cultural Bamco do Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, RJ, de 07 a 29.05.2022

Ricardo Rodrigues, André Schulle e Bruno Rudolf, da Cia. Solas de Vento. Fotos Mariana Chama

Viagem ao Centro da Terra estreia dia 7 de maio, no Teatro II do CCBB Rio de Janeiro

Com patrocínio do Banco do Brasil, o CCBB Rio presta homenagem à obra de Júlio Verne com a trilogia Viagens Extraordinárias concebida pela Cia Solas de Vento, três montagens teatrais que convidam o público infantojuvenil e adulto para juntos embarcarem no universo fantástico de Júlio Verne e juntos imergirem em uma cenografia que mistura vertentes das artes cênicas e da tecnologia.

A divertida trama apresenta o jovem Axel e seu tio Otto Lindenbrock, um geólogo apaixonado pelos mistérios do planeta, que juntos descobrem um caminho que os levará até o Centro da Terra. Apesar do medo, Axel é promovido à assistente e acompanha o seu tio nessa aventura. A dupla é auxiliada por Hans, um engraçado guia islandês, que os protege dos perigos do mundo subterrâneo. Tempestades, florestas, dinossauros, erupções e outros obstáculos fazem parte dos desafios e descobertas que transformarão para sempre a vida destes aventureiros.

Em “Viagem ao Centro da Terra”, os três atores contam uma aventura repleta de descobertas fantásticas, manipulam peças de madeira numa brincadeira que proporciona a transformação constante do espaço cênico e convidam o público a usar a imaginação para embarcar numa grande aventura. Nesta adaptação do livro homônimo de Júlio Verne, os atores utilizam técnicas acrobáticas, teatro físico e manipulação de objetos e bonecos. Há também o uso de recursos de vídeo-projeção ao vivo para captar e projetar no fundo do palco formas e ações criadas pelos atores e por autômatos que compõem os cenários dessa aventura. São 5 câmeras espalhadas pelo palco que trazem perspectivas e dimensões fantásticas aos episódios dessa história. A combinação dos elementos visuais, somada a manipulação de peças de madeira proporcionam uma transformação constante do espaço cênico, compondo transportes, cavernas e outras surpresas que convidam o público a desbravar um mundo intraterrestre repleto de perigos, emoções e aventuras. Viagem ao Centro da Terra é uma história de superação e coragem, uma viagem intrigante, divertida e quase existencial, já que o mundo subterrâneo sempre foi pleno de mistérios para os homens.

Criado em 2015, “Viagem ao Centro da Terra” foi indicado ao prêmio São Paulo de Teatro infantil e Jovem 2015 nas categorias de Melhor Trilha Sonora Original, Melhor Ator e Melhor Espetáculo.

“Trata-se de uma das mais movimentadas montagens da atual temporada, que mescla com muita energia e potência o uso de vídeo-projeção ao vivo, teatro físico e manipulação de objetos e bonecos. No elenco, Andre Schulle, Bruno Rudolf e Ricardo Rodrigues dão conta do recado com talentos múltiplos, sem nunca deixar cair o ritmo.” Dib Carneiro, sobre Viagem ao Centro da Terra, na Revista Crescer, 2015.

Elenco

André Schulle
Bruno Rudolf
Ricardo Rodrigues

Ficha Técnica

 

Idealização: Cia. Solas De Vento
Criação: André Schulle, Bobby Baq, Bruno Rudolf, Eric Nowinski e Ricardo Rodrigues
Direção: Eric Nowinski
Dramaturgia: Bobby Baq (em colaboração com o diretor e o elenco)
Direção de Arte: Isabela Teles
Desenho de Luz: Roseli Marttinely e Eric Nowinski
Trilha Original: André Vac
Cenografia: Cia. Solas De Vento e Luana Alves
Figurinos: Isabela Teles
Objetos de Cena: Nonon Creaturas
Eletrônica de Adereços: Marcel Alani Gilber
Preparação Vocal e Corporal: Beatriz Mentone
Assessoria de Imprensa: Ney Motta
Fotos de Divulgação: Mariana Chama
Operação de Luz: Marcel Alani Gilber
Operação de Som: Luana Alves
Operação de Video: Bobby Baq
Produção de Arte: Sandra Miyazawa
Realização: Cia Solas de Vento

Sobre a trilogia Viagens Extraordinárias

De abril a junho de 2022, o CCBB Rio abre as portas do Teatro II para brindar a plateia com a trilogia Viagens Extraordinárias da premiada Cia. Solas de Vento, encenada pela primeira vez no Rio de Janeiro. O programa é composto por três espetáculos: “A Volta ao Mundo em 80 Dias”, “Viagem ao Centro da Terra” e “20.000 Léguas Submarinas”, montagens teatrais que provocam o imaginário ao descortinar histórias criadas pelo reconhecido escritor francês Júlio Verne (1828-1905), com livre adaptação do grupo. Os espetáculos acumulam importantes prêmios.

Através das obras literárias encenadas pela Cia. Solas de Vento, os espectadores são convidados a viagens cheias de ludicidade, com momentos imagéticos, delicados e divertidos, pelo ar, pelo mar e nas profundezas do mundo subterrâneo.

Considerado por muitos críticos literários como o inventor da ficção científica, Júlio Verne antecipou em suas obras futuristas e cheia de fantasia a invenção de várias tecnologias, como o submarino, a televisão, as naves espaciais e até o fax. Além disso, durante muito tempo ele foi considerado um dos escritores mais influentes e traduzidos do mundo todo.

Sobre a Cia. Solas de Vento

 A Cia. Solas de Vento nasceu em 2007 na cidade de São Paulo, da parceria entre o ator e bailarino francês Bruno Rudolf, mestre do teatro físico, da manipulação de boneco e de técnicas circenses, e o brasileiro Ricardo Rodrigues, artista circense especialista em técnicas aéreas e da palhaçaria. Desde sua criação, a Cia utiliza em sua dramaturgia a mescla de elementos de pantomima ou teatro gestual, sem o uso de palavras, das técnicas circenses e da dança contemporânea. Enquanto as trilhas sonoras originais pontuam a movimentação em cena. Somam-se à identidade do grupo, o emprego de projeção ao vivo de vídeos e a manipulação de objetos. A simbiose desses elementos dá suporte para linguagem e trânsito entre gêneros e cria espaços e situações impactantes.

Serviço

Centro Cultural Banco do Brasil – Teatro II
Rua Primeiro de Março, 66, Centro, Rio de Janeiro
Informações/tel.: 21 3808-2020
Temporada: 07 a 29 de maio. Sábados e domingos, às 16h.
Indicado para maiores de 5 anos
Duração: 70 min

Programa do espetáculo que estreou na cidade de São Paulo, SP, no Teatro Alfredo de Mesquita, em 2013

Filipeta, 2013

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Elenco

Bel Mucci
Bruno Rudolf
Natalia Presser
Ricardo Rodrigues
Ziza Brisola

Ficha Técnica

Concepção, Direção e Dramaturgia: Mark Bromilow
Musica Original e Concepção Sonora: Michel Robidoux (Les Deux Monde/Canadá)
Desenho de Vídeo: Yves Dubé (Les Deux Mondes/Canadá)
Desenho de Luz: Domingos Quintiliano
Cenografia: Mark Bromilow
Figurinos: Luli Guimarães
Gestão Cultural: Doble Cultura + Social
Assessoria de Imprensa: Arteplural
Assessoria Administrativa: Tatiana Badra
Design Gráfico: Studio Buzz
Fotos: Paulo Barbuto
Realização: Linhas Aéreas e Solas de Vento

Equipe de Arte

Cenotécnico e Assistente de Cenografia: Alessandro de Angelis

Cenoténico: Junior Pernambuco
Serralheiro: Dimas Gonçalves
Costureira: Teresinha Carneiro
Máscaras Balinesas: Nyoman Setiawan
Boneca e Teatro de Sombra: Verônica Sayuri e Bruno Rudolf
Apoio Figurino: Riachuelo

Equipe de Produção

Direção de Produção: Linhas Aéreas, Mark Bromilow e Solas de Vento
Produção Executiva: Ludmilla Picosque (Touchè Cultural)

Equipe Técnica

Técnicos de Palco: André Schulle e Alessandro de Angelis
Operação de Luz: Roseli Martinelli
Operação de som: Luana Alves
Operação de Vídeo: Marina Presser